Muitos trabalhadores costumam viajar a seus estados de origem nesta época do ano
A indústria da construção fechou 30.091 empregos em novembro último, uma queda de 1,01% em relação ao número de empregados no setor em outubro. No acumulado de 2024, o setor gerou 200.613 novos empregos (+7,30%); no acumulado de 12 meses até novembro, 123.297 (+4,36%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 106.625 empregos em novembro. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 27 de dezembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que a queda do emprego na construção ocorreu, em parte, devido à conclusão de obras de infraestrutura decorrentes das eleições municipais, e, de outra parte, por trabalhadores que pedem demissão, para viajarem às suas regiões de origem.
Os setores que mais abriram empregos em novembro foram os de comércio (94.572) e serviços (67.717). Fecharam postos de trabalho com carteira assinada a indústria (-6.678) e a agropecuária (-18.887).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 152 novos empregos em novembro – variação de 0,08% em relação a outubro. No acumulado de 2024 até novembro, foram gerados 6.937 (+3,58%), e no acumulado de 12 meses, 6.345 (+3,26%).
Estoque
Ao final de novembro, a construção empregava 2.951.602 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por Estados
O saldo entre admissões e demissões na construção no Estado de São Paulo voltou a ficar negativo (-5.923) em novembro. Além de São Paulo, os Estados que fecharam mais empregos no setor foram Minas Gerais (-7.080), Mato Grosso (-2.768), Goiás (-2.104), Pará (-2.058) e Rio de Janeiro (-2.049). A Bahia abriu 1.616.
Fonte: Sinduscon-SP – Por Rafael Marko – 06/01/2025