Entretanto, aumento segue expressivo no acumulado de 12 meses na cidade de São Paulo
Um total de 6.755 unidades residenciais novas foi comercializado em janeiro de 2025 na cidade de São Paulo, uma queda de 19,9% na comparação com dezembro, mas um aumento de 20,5% em relação a janeiro de 2024.
No acumulado de 12 meses até janeiro, foram vendidas 104,5 mil unidades, uma elevação de 35% na comparação com o acumulado dos 12 meses imediatamente anteriores. Destas, 59,1 mil foram de unidades econômicas e 45,4 mil de outros mercados. Os dados são do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Em janeiro, foram lançadas 6.376 unidades residenciais na capital paulista, uma queda de 52,7% na comparação com dezembro, mas um aumento de 120,8% em relação a janeiro do ano passado.
No acumulado de 12 meses até janeiro, os lançamentos totalizaram 107,9 mil unidades, 45% a mais na comparação com as lançadas nos 12 meses imediatamente anteriores. Destes lançamentos, 68,1 mil foram de unidades econômicas e 39,9 mil de outros mercados.
VGV e VGO
O VGV (Valor Global Vendido) em janeiro totalizou R$ 2,8 bilhões, 34,6% a menos que em dezembro, mas 4,6% maior que em janeiro de 2024. No acumulado de 12 meses até janeiro, o VGV somou R$ 54,6 bilhões, 14% a mais que nos 12 meses anteriores. Do valor das unidades vendidas, R$ 38,9 bilhões foram de unidades de outros mercados e R$ 15,6 bilhões de econômicas.
O mercado imobiliário da cidade de São Paulo encerrou janeiro com a oferta de 60,2 mil unidades disponíveis para venda, sendo 32,1 mil de econômicas e 28,1 de outros mercados. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses.
O VGO (Valor Global da Oferta) foi de R$ 41,9 bilhões, sendo R$ 33,6 bilhões de outros mercados e R$ 8,4 bilhões de econômicas.
Dormitórios, área útil e faixa de preços
Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se em janeiro em todos os indicadores: 80% das unidades lançadas (5.088 unidades), 75% das vendas (5.092 unidades), 65% da oferta (38.962 unidades), 60% do VGV (R$ 1,721 bilhão), 38% do VGO (R$ 15,9 bilhões) e o maior VSO (Venda sobre Oferta: 11,6%).
Imóveis na faixa de 30m² e 45m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 73% dos lançamentos (4.645 unidades), 69% das vendas (4.643 unidades), 55% da oferta (33.388 unidades), 47% do VGV (R$ 1,337 bilhão), o maior VGO com 24% (R$ 10,1 bilhões) e o maior VSO (12,2%).
Os imóveis com valores até R$ 264 mil lideraram com 41% nas vendas (2.764 unidades), 30% na oferta final (18.352 unidades) e VSO (13,1%). Já a faixa entre R$ 264 mil e R$ 350 mil, liderou com 38% em lançamentos (2.438 unidades).
A faixa de preço entre R$ 350 mil e R$ 700 mil, registrou o maior VGV com participação de 23% (R$ 644,4 milhões). E os apartamentos com valores acima de R$ 2,1 milhões, o maior VGO com 39% (R$ 16,4 bilhões).
Minha Casa e médio e alto padrão
Em janeiro, 65% das unidades lançadas e 68% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (Minha Casa, Minha Vida), correspondendo, em termos absolutos, 4.155 unidades lançadas e 4.588 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 32.141 unidades (53%), com VSO de 12,5%.
Os outros mercados registraram 2.221 unidades lançadas, 2.167 unidades vendidas, oferta final de 28.107 unidades e VSO de 7,2%.
Zonas da cidade
A Zona Sul liderou nos indicadores, a oferta final com 30% (17.831 unidades), VGV 30% (R$ 842,1 milhões) e VGO 36% (R$ 15,1 bilhões). A Zona Leste liderou nas vendas com 29% (1.929 unidades). Já a zona Oeste com 35% registrou a maior quantidade de lançamentos 2.228 unidades. E a região Central liderou no VSO (13,9%).
Fonte: Sinduscon-SP – Por Rafael Marko – 20/03/2025