O J.P. Morgan elevou o preço-alvo de Direcional de R$ 32 para R$ 33, potencial de alta de 32% sobre o fechamento de ontem, reiterando recomendação de compra. Também cortou os preços-alvos de Cury de R$ 26 para R$ 25, potencial de alta de 33,1%, e o de Cyrela de R$ 32 para R$ 28, potencial de alta de 44,5%, reiterando recomendação de compra.
Por fim, o banco diminuiu os preços-alvo de MRV&Co de R$ 9 para R$ 8, potencial de alta de 14,8%, e o de EZTec de R$ 18 para R$ 16, potencial de alta de 24%, reiterando recomendação neutra. Mantiveram Tenda com recomendação de compra e preço-alvo inalterado em R$ 16.
Segundo os analistas liderados por Marcelo Motta, a revisão se dá por conta da recente deterioração no cenário macroeconômico, o que deve impactar o lucro das construtoras entre 3% e 11% em 2024 e 2025, pressionando o bom momento operacional em que se encontram.
O banco destaca que o setor de construção de baixa renda deve se manter com fundamentos robustos, uma vez que o apoio do governo ao Minha Casa Minha Vida se mantém, mas há alguns gatilhos negativos que exigem atenção, como financiamento do FGTS e decisões judiciais.
A preferência do J.P. Morgan está com Cyrela, por conta do valor atrativo das ações ante as outras construtoras, e também gostam de empresas de alta qualidade e boa geração de caixa, como Direcional e Cury.
Fonte: Valor Econômico – Empresa, por Felipe Laurence – São Paulo, 29/05/2024